Professores de ballet não qualificados podem causar às crianças danos físicos incalculáveis, segundo o alerta do Royal Academy of Dance (RAD).

http://www.bbc.com/news/education-35130914

 

18 de Dezembro de 2015

“Professores leigos carecem de treinamento em anatomia e fisiologia”, disse o executivo-chefe da RAD, Luke Rittner.
Encorajar as crianças muito cedo em determinados movimentos, como subir “nas pontas”, quando todo o corpo estará equilibrado sobre os dedos dos pés, pode arruinar suas carreiras, disse Rittner.
A RAD acrescentou que muitos pais colocam seus filhos em aulas de dança sem verificar as qualificações dos seus professores.
Não são apenas as técnicas relativamente avançadas, como o trabalho de pontas, pô exemplo, que podem causar problemas, a academia adverte, mas forçando o “en dehors” muito cedo, onde os dançarinos abrem seus pés e quadris para fora, também pode causar danos graves.
E as aulas de “baby-class”, em que as crianças podem começar a dançar, em algumas escolas, antes dos dois anos de idade, devem ser manejadas com cuidado especial, disse o Sr. Rittner ao programa de radio da BBC 4’s Today.
As qualificações para os professores deste grupo etário (baby-class) são até mais importantes do que em qualquer outra fase, porque nesse momento os ossos das crianças ainda não estão completamente formados.
Ele acrescentou: “Eles são desconectados e são muito, muito flexível, o que é um enorme perigo nessa fase”.
Mas de acordo com um professor de dança credenciado pela RAD, que pediu para não ser identificado, atualmente não são exigidos absolutamente nenhuma qualificação ou experiência de dança para professores de “baby class”.
O professor acrescentou: “Eles têm como alvo crianças muito jovens, de18 meses até cinco ou seis anos de idade.
“Eu tenho muitas crianças que vêm à minha escola, que tem três ou quatro anos de idade, que tiveram aulas de baby-class desde os 18 meses de idade e simplesmente não sabem executar qualquer movimento do ballet (adequado à sua idade).
“As crianças não sabem esticar ou flexionar seus pés ou simplesmente não sabem fazer “skip”. Estas crianças têm má postura e nenhuma técnica.”

Ensinar dança para crianças pequenas exige um cuidado especial, diz a RAD.
Gina Raffaini, agora com 23 anos e uma estudante de engenharia, começou em uma escola de ballet local com cinco anos e subiu nas pontas pela primeira vez antes de completar 10 anos. Aos 16 anos, ela estava com muita dor e com joanetes “tão ruins quanto os minha avó, que tem 60 anos”.
Ela precisou de uma operação, incluindo a colocação de parafusos em seus pés.
“Eu diria que começar a dançar muito cedo teve um impacto sobre isso” disse ela à BBC.
Ela acredita que as mudanças que fez na sua adolescência, ao abandonar as aulas de ballet e começar a fazer dança contemporânea e moderna, evitou o trabalho de pontas, o que “provavelmente isso salvou meus pés”.
(Nota da Tradutora: Eu particularmente acredito que ela já deveria ter uma predisposição genética para joanetes (quando ela diz que os joanetes dela estavam iguais aos da sua avó de 60 anos). Não foi o ballet que a deixou com problemas graves e que a fizeram ter que operar os seus pés, mas acredito que o péssimo treinamento de ballet devem ter agravado e acelerado o que ela provavelmente um dia teria, o que significou uma cirurgia nos pés precocemente).
“”Subir nas pontas não é para todos. Os professores de dança precisam conhecer sobre a anatomia do que estão ensinando” acrescentou.
Kim Geada, uma professora de dança qualificada em Yorkshire, disse ter visto muitas crianças chegando em sua escola após terem tido treinamento de ballet muito cedo em outros lugares “, com absolutamente nenhum conhecimento de uma postura correta, alinhamento e de como usar o “en dehors” corretamente, muitos, inclusive, com lesões nos joelhos.”
Ela acrescentou: “Eu ouço histórias terríveis de crianças que começam a subir nas pontas com oito ou nove anos de idade, sem nenhuma compreensão técnica ou força muscular para tal.
“Eu acho que mesmo se você é um bom bailarino, isso não faz de você um bom professor, porque a compreensão e o conhecimento está em como quebrar os movimentos e ir construindo do simples ao complexo até que você tenha um bailarino completo, limpo e saudável.
Sr. Rittner acrescentou que as mesmas questões devem ser aplicadas aos professores de outros estilos de dança: “Eles poderiam ser qualquer estilo – essa não é realmente a questão, o que importa é saber se eles têm formação e se eles sabem o que estão fazendo”, disse ele hoje.

Nossa escola é a única de Brasília com professor formado pela American Ballet Theatre – ABT. Uma metodologia nova, que visa a união da técnica do ballet e uma visão multidisciplinar, que visa o melhor desempenho e a felicidade do bailarino, desde pequeno.
Procure profissionais qualificados para ensinar seus filhos à dançarem, pois a falta de conhecimento poderá causar graves lesões. Ballet é coisa séria!

Thaís Barata

http://www.academiaritmos.com.br/abt-curriculum/
http://www.academiaritmos.com.br/thais-barata/

14 respostas

  1. Excelente artigo, e uma dúvida, quem fiscaliza escolas de ballet, existe algum órgão oficial que certifique tais professores? Desde já agradeço…

    1. Olá Bianca,
      Por enquanto não temos nenhum órgão responsável por regular a profissão, até porque a dança não é regularizada no Brasil. Ou seja, temos inúmeros profissionais de dança por aí que não deveriam estar atuando, pois não tem nenhum tipo de treinamento para tal.
      Temos faculdades de dança, mas em 4 anos você não consegue se habilitar para dar aula em Ballet clássico, por exemplo. Talvez por isso a dificuldade de regulamentar.

      O critério maior fica a cargo dos usuário (seja o próprio aluno ou seus pais), a avaliarem as qualificações dos professores. Sou a favor de exigir o currículo do professor, para se ver quais cursos ele tem, qual a formação dele, etc.

      O que me preocupa mais é saber que algo que pode causar inúmeros danos, coisas sérias, lesões graves, não seja regulamentada. Qualquer um pode dar aulas de dança. E devemos sempre suspeitar do que tá barato demais. Quem estuda e se dedica para ser um bom profissional investe muito dinheiro na sua formação. Se está muito barato, provavelmente os profissionais não tem uma boa qualificação.

      Espero ter te respondido! Qualquer dúvida, é só nos procurar!

      Thais Barata

  2. Concordo com quase tudo o que li até aqui e acrescento que um professor tem que ter uma formação para isso. Há no Brasil cerca de cinquenta Cursos de Licenciatura em Dança espalhados pelos Estados. No Rio de Janeiro existem três. Que outra formação um professor poderia ter, para prepara-lo para a sua função?
    Verifiquem qual a formação que tiveram os professores dos seus filhos! É a melhor forma de tentar garantir que eles estejam preparados para a função!
    Você procura um médico que não tenha Curso Superior em Medicina?

    1. Olá Angela,
      Infelizmente os cursos de dança do nosso país ainda não oferecem plena qualidade.
      Concordo quando diz que ninguém procura um médico que não tenha diploma.

      Mas, conheço pessoas que fizeram a prova de habilidades específicas de faculdades de dança sem ter nenhum tipo de treinamento prévio em dança e, pasme, passaram no vestibular. Tudo isso pq o curso ainda é novo, comparado com a Medicina, por exemplo.

      Penso que o curso superior de dança deveria ter uma avaliação parecida com o vestibular de música, cuja a prova de habilidade específica é muito mais difícil que o próprio vestibular e que tenham carreiras especificas, como quando se faz música, você tem matérias básicas, mas o resto do curso será relacionado ao instrumento que você toca.

      Por exemplo, o curso superior em Dança da UNICAMP tem o foco em Dança Contemporânea somente.

      Ainda estamos caminhando e a atual faculdade de dança que temos aqui em Brasília está validando diplomas de quem já é professor há muitos anos e possuem curso superior em outra área, por exemplo, afim.

      O que eu conheço, e fiz, são cursos de metodologia em Ballet Clássico, que são oferecidos no exterior (aqui no Brasil não temos!). Para fazê-lo você deve mandar seu currículo e ser previamente aprovado. Além disso, para que você receba o diploma, você passa semanas sendo avaliado em como dar aula, tem provas orais e escritas. Mais do que isso, os americanos são muito rígidos em quem deve ou não receber uma certificação. Tenho amigos do curso do ABT (American Ballet Theatre) que são professores há anos e não conseguiram certificação do último nível, somente após 3 ou 4 anos de dedicação e estudo (quase uma faculdade!).

      Acho que mais importante nesse momento é exigir uma regulamentação da profissão, o que não temos no Brasil. Está em tramite no Senado Federal uma lei para que a dança seja regularizada em nosso país. Enquanto isso não acontece, o que eu sugiro é que você esteja atenta às qualificações dos professores, quais cursos eles fizeram, onde se formaram, e por aí vai.

      Aqui em Brasília, há alguns anos, tínhamos o curso técnico da ADCB Norma Lillia, que era como um 2o grau técnico em formação clássica (que e meus professores possuímos).

      Isso é sério demais e precisamos mudar essa postura. A dança faz parte da cultura da humanidade desde a nossa existência e deve ser tratada com respeito e dignidade. Se não nos protegermos de maus profissionais, além dos nossos filhos serem prejudicados, será também o futuro dessa belíssima arte!

      Espero ter ajudado!
      Atenciosamente,
      Thaís Barata

  3. Excelente texto!!
    Infelizmente não há previsões de quando o ensino da dança será regularizado e reconhecido no Brasil, no meu caso, sou Bacharel em Educação Física pois foi o curso em que a grade curricular era a mais adequada ao ensino da dança como anatomia, cinesiologia, base para treinamento e periodização. Inseri o tema Ballet em meu trabalho de conclusão de curso e artigo científico e invisto em todo curso da área da dança para sempre buscar conhecimento e especialização nessa área.

    O professor de dança, ou de qualquer outra área possui uma imensa responsabilidade com o corpo e mente de cada indivíduo que ele ensina!

    1. Olá Beatriz Rodrigues,
      Realmente o curso de Educação Física ajuda muito, mas só me preocupa uma coisa: conheço pessoas que não tiveram formação em Ballet Clássico, por exemplo, e queriam ministrar aulas de Ballet somente com a formação acadêmica em Educação Física.
      Acho isso um equívoco. O treinamento em Ballet exige no mínimo 8 anos de estudo, além da necessidade do curso de formação para professor. A faculdade de Educação Física são 4 anos e não possue prova de habilidades específicas, ou seja, qualquer pessoa pode fazer. Até aí, tudo bem, desde que a situação acima não aconteça.

      Abraços!
      Thais Barata

  4. Independente de ABT ou RAD, no Brasil precisamos entender de que bailarino não é professor. Acho que o curso de educação física deveria ter uma área específica, a ser feita como uma especialização e que contemplasse o ballet, com habilidade específica . E as academias deveriam ser fiscalizadas com rigidez, a fim de não transformar alunos em professores.

    1. Renata,
      Concordo com você em partes.
      A técnica clássica é muito específica e exige muito mais do que uma especialização pode oferecer.
      Concordo que baialrino não é professor, mas você precisa ter dançado, ter sido bailarino, para ter as condições necessárias para ser um bom professor de ballet, porque precisa ter conhecimento artístico, técnico e ter vivido como tal para ajudar seus alunos.
      Mas concordo que precisamos de uma graduação para que ele aprenda a ser professor, que tenha aulas de metodologia, cronograma, anatomia, fisiologia, cinética, enfim… Muitas coisas para que ele complemente o conhecimento da técnica clássica, com o conhecimento fisiológico de um corpo humano.
      Mais importante ainda é ter um órgão regulador, pois sem ele, não poderíamos fiscalizar.
      A minha preocupação com deixar apenas ao CREF, por exemplo, esse tipo de fiscalização é que eu já vi professores que davam aulas de ballet, que tinham tido pouco treinamento em técnica clássica, mas que eram formados em Educação Física. E esses professores eram ruins. Por mais que eles tivessem tido aulas que muitos dos professores de ballet não tinham tido, muitas coisas estavam sendo ensinadas de forma errada, as bailarinas não sabiam o syllabus do Ballet… Então, a preocupação é tamanha.

      Do jeito que tá, qualquer pessoa que já dançou começar a dar aulas, não dá mais. Mas encontrar uma solução está, ainda, longe de acontecer.

      Sobre o ABT, posso dizer, pois temos treinamento em áreas afins, como as que eu citei acima. E eles são rígidos em dizer que somos especialistas em técnica clássica e não em treinamento funcional ou físico. Para isso, melhor seria contratar uma pessoa para que o trabalho seja feito. De César o que é de César!

      Sobre o RAD, o que eu vejo aqui são pessoas que receberam o diploma de ALUNO se dizendo especialista em RAD. Não pode. Ou ela tem o curso de formação do professor, ou o que ela tem é um diploma de bailarino.

      FIQUEM DE OLHO!

  5. Boa Tarde,

    Estamos falando de cursos de formação no geral ou estamos focando em um curso específico de formação de professores?
    Pq desculpem a minha observação, mas em nosso País, temos excelentes escolas de formação de Ballet Clássico, formando não somente grandes bailarinos e bailarinas, como excelentes profissionais na área de dança. Cito por exemplo: Berta Rosanova Rio – Dalal Achcar Rio – Escola Danca Maria Olenewa Rio – SP Cia de Dança São Paulo – BRAVO Ballet São Paulo – Cuballet São Paulo – Escola Municipal de Joinville – Bolshoi Joinville – Pró-Dança Blumenau – Carlos Gomes Blumenau – EBATEC Bahia – Ballet Rosana Abubakir e etc etc… Todos esses com cursos de fisiologia,cinesiologia,História da Dança, coreografia e especialização e metodologia para formação de professores… Repito as palavras de nossa Prima Ballerina Cecília Kerche quando menciona em suas entrevistas que sua formação é totalmente brasileira, porém com cursos de extensão tanto no Brasil como no Exterior, dançando aqui ou lá fora, se orgulha de ter se formado aqui e hoje ensinar aos novos bailarinos do Municipal com toda sua experiência adquirida aqui com grandes mestres. Assim como outros! Enfim, concordo que em Brasília talvez, existam vários profissionais despreparados. Porém em outros estados existem sim sindicatos que cuidam e acompanham os profissionais na área da dança. Rio, São Paulo, Porto Alegre e assim por diante, contam com sindicatos.
    É isso! São muitas muitas escolas que temos nesse Brasil afora. Dignas de ter um ensino tão qualificado quanto qq outra escola. Mas concordamos quando o quesito é o despreparo de um professor e o que isso pode causar aos alunos. Começando pelo Baby Class. Um perigo!!! Lembrando que as escolas de formação só trabalham com crianças à partir de 6 anos em diante. Consta inclusive nos editais. Ballet é coisa séria. Não fazemos ballet, estudamos o ballet por anos e anos à fio. E sempre com muita humildade, vamos entendendo com o passar dos anos que não sabemos muito…
    Espero ter contribuído de alguma forma com o post e deixo aqui meu abraço à todos!

    1. Olá Tatiana!
      Em nenhum momento eu quis desmerecer as grandes escolas que temos aqui no Brasil.
      Sem dúvidas temos escolas MARAVILHOSAS que formam excelentes profissionais, tanto acadêmicos quanto bailarinos. Essas escolas estão fora da curva, falo da grande maioria das escolas que são abertas sem nenhum tipo de qualificação ou pré-requisitos. Qualquer um pode abrir uma escola de dança no nosso país.

      Sobre escolas de formação aceitarem crianças apenas a partir de 6 anos de idade, o ABT JKO (American Ballet Theatre Jacqueline Kennedy Onassis Ballet School), que fica em NY, e é uma escola de formação. Eles vão até o pré-profissional e aceitam crianças a partir de 3 anos de idade.
      Inclusive, no treinamento que eu fiz, eles tem as diretrizes do que deve ser ensinado, como ensinar, quais são os cuidados que devemos ter, tudo com a aprovação do conselho médico deles. Aliás, o método é muito interessante pois todo o currículo foi criado não somente por professores de ballet (no caso, Raymond Lukens e Franco de Vita), mas também por médicos, fisioterapeutas, educadores físicos, pedagogos, psicólogos e nutricionistas, visando o melhor desempenho e a melhor experiência para seus alunos.

      A minha questão são os muitos professores que não são qualificados e estão aí, sem ter conhecimento, dando aulas nem sequer imaginando os riscos que suas aulas não estruturadas podem causar danos irreversíveis aos seus alunos, por não ter o conhecimento técnico necessário para tal.

      Falo do Ballet porque é a minha área de atuação, mas é importante ressaltar que isso também acontece em outras modalidades de dança.

      Sobre sindicatos, falo especialmente em relação à Brasília, local sem sindicato especializado, sem nenhum tipo de orientação ou diretrizes. Somos na verdade ligados ao SindClubes.

      E é importante lembrar que realmente o conhecimento do Ballet é eterno, não existe zona de conforto, estudá-lo é essencial para compreender as mudanças que acontecem (e acontecerão) ao longo dos anos, pois a ciência aliada ao Ballet está transformando o bailarino num atleta, além de um artista. E a ciência é acelerada. O que hoje é fatídico, amanhã será história.

      Abraços e obrigada pela contribuição.

  6. Queria saber de onde vc tirou a informação “a atual faculdade de dança que temos aqui em Brasília está validando diplomas de quem já é professor há muitos anos e possuem curso superior em outra área, por exemplo, afim.”

    1. Olá Chris,
      Essa informação eu peguei com uma professora que trabalhava comigo. Ela reuniu documentos para que pudesse levar à faculdade e conseguir o diploma por equivalência.
      Isso é comum, caso você tenha comprovado os seus estudos que seja EQUIVALENTES.
      Eu não sei ao certo onde foi. Só sei que aconteceu!
      Abraços.

  7. Interessante tudo que aqui li. É o que sempre prego.
    Não aceito alunas com menos de 3 anos e para mim, baby vai até pelo menos os 5 anos. Sou habilitada pela RAD e Escuela Nacional de Cuba, e minha formação da RAD foi exemplar, já que tínhamos provas de anatomia.
    Fico muito triste com essa realidade relatada, pois onde moro atualmente, vejo pessoas que acham 150 reais preço caro de mensalidade, em academia com professores habilitados pela RAD, e daí preferem pagar 100 reais em uma escola que a professora de baby fazia ballet a 3 anos…
    Quando aviso os possíveis danos que essas crianças podem sofrer no futuro, tem ignorante que acha que é despeito!
    Muito triste essa realidade!
    Obrigada por seu excelente texto!
    Bjocas!

    PS: fiquei curiosa em conhecer o método do ABT.

    1. Olá Inês,
      Sobre aceitar meninas menores de 3 anos, é uma escolha de cada profissional. Eu tenho especialização em desenvolvimento infantil, então, uso as aulas de ballet como meio para que elas comecem uma atividade a partir dos dois anos e meio.
      O ABT tem o Pre-Primary que é para pequenas de 3 até 5 anos. Sendo o Primary para meninas de 5 até 8 anos.
      E eles dividem a turma em A, B e C, para que as faixas etárias estejam parecidas.

      O que me preocupa não é dar aulas para crianças pequenas, mas sim, não ter o preparo para se propor à dar aulas para pequeninas.
      Você tem que estar ciente que o ballet, como qualquer atividade física, se mal ensinado poderá causar lesões graves nas crianças. É uma imensa responsabilidade.

      Tem um artigo aqui no Blog falando do ABT, ou você pode entrar no site deles: http://www.abt.org

      Beijos!

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